Dana White sobre o futuro de Jon Jones: "Ele aceitou a luta. Se ele não quiser lutar..."

Nesta temporada, houve algumas lutas que todos os fãs de artes marciais mistas (MMA) estavam ansiosos para ver e que, de uma forma ou de outra, viraram verdadeiras novelas sem solução, pelo menos por enquanto. Estamos falando da luta entre Ilia Topuria e Islam Makhachev, que o UFC tentou finalizar, mas acabou fracassando quando o daguestão optou por subir para os meio-médios, tendo que abrir mão do título vago dos leves, que agora será disputado entre o próprio Topuria e Charles Oliveira.
A outra luta mais aguardada, sem dúvida, é a unificação dos títulos dos pesos pesados. De um lado está Jon Jones, considerado por muitos o maior lutador de MMA de todos os tempos , que se mantém como campeão indiscutível da categoria mais pesada. Do outro lado está Tom Aspinall, o campeão interino, que aguarda há muitos meses a sua vez de enfrentar Jones, mas sem muito sucesso.
Logicamente, tanto o inglês quanto o americano teriam que se enfrentar no octógono mais cedo ou mais tarde, mas tudo se complicou porque Jon Jones não quis dar essa oportunidade ao britânico. O CEO da empresa, Dana White, se pronunciou sobre a situação no último sábado.
" Jon Jones aceitou a luta. Ofereceram-lhe o acordo e ele aceitou. Se ele quer se aposentar e não quer lutar, não há nada que ele possa fazer. Eu não queria que Khabib se aposentasse... Não é da minha conta. Você não pode forçar as pessoas a lutar. Se Jon não quer lutar, não podemos forçá-lo", comentou o executivo na coletiva de imprensa pós-UFC 317.
Disso, podemos tirar duas conclusões: a luta foi marcada (novembro no Madison Square Garden, em Nova York, seria uma data perfeita), mas o próprio Jon Jones pode acabar se recusando a lutar contra o campeão interino. Ainda faltam mais de cinco meses para a data mencionada, na qual Jon Jones lutou no ano passado, mas tudo dependerá se o campeão dos pesos pesados quer fazer a defesa final de seu reinado ou se decide pendurar as luvas de vez.
abc